Take-up aumenta em Lisboa
No primeiro semestre do ano, Lisboa regista um take-up de cerca de 127.645m2 com uma notável recuperação após abrandamento em 2023. No 1º semestre de 2024, o take-up teve um expressivo aumento, superando os níveis de ocupação comparativamente ao acumulado do ano anterior, que totalizou 112.474m2 de área, entre janeiro e dezembro. Concluiu-se que, nos primeiros seis meses do ano, o take-up superou o volume total de 2023.
Quanto ao mercado de escritórios no Porto, foram transacionados 28.917m2 observando um aumento de 13% em termos homólogos. Quanto aos vários setores de atividade, entre janeiro e junho deste ano, os serviços financeiros lideraram o ranking com 39% do take-up. Logo de seguida surge o setor de TMT’s & Utilities, responsável por 18%. Em muito contribuíram duas grandes operações da banca, ainda no 1º semestre de 2024. Na zona 5 registou-se o negócio de 26.709m2 da Caixa Geral de Depósitos no Edifício Wellbe e na zona 3, o Banco de Portugal ocupou 17.005m2 no edifício Álvaro de Pais 2.
Apesar de quedas entre 2020 e 2021 devido à pandemia, o balanço evidencia um crescimento deste mercado com a existência de uma procura ativa por espaços de elevada qualidade com amplas áreas por piso e que incorporem considerações de sustentabilidade. Estima-se que o mercado entre numa trajetória de estabilização, marcada por resultados semelhantes a anos anteriores, como em 2019 em que se registou um take-up de 110.069m2 no 1º semestre, bem como em 2022, que até agora foi o valor mais próximo dos últimos anos em igual período.
Portugal é cada vez mais um local atraente para investimentos deste tipo, para 2024 prevê-se ainda 90.441m2 de novas áreas de escritórios em Lisboa, que vem reforçar a confiança de promotores e investidores, uma vez que cerca de 34% dessa área já está pré-arrendada. O otimismo dos promotores e robustez da procura traduz-se no acréscimo de cerca de 295.000m2 de espaço disponível em Lisboa, até 2028.
