Prever o futuro do mercado retalhista
Pensar o presente e antecipar o futuro do retalho, alicerce fundamental no crescimento de qualquer economia, não é só possível, como tem revelado ser a peça chave na modernização e desenvolvimento de um setor sempre em constante renovação.
Para este propósito é fundamental que os retalhistas tenham percepção da relevância do constante investimento em tecnologias inovadoras, nomeadamente na utilização da análise preditiva da Inteligência Artificial (IA) como ferramentas indispensáveis a uma eficiente gestão dos espaços comerciais e sua otimização, garantindo decisões mais sustentadas e estratégias comerciais e de marketing mais assertivas como resposta às alterações de consumo dos consumidores.
A recolha e tratamento de informação é decisiva para as marcas terem um acesso rápido e rigoroso sobre as preferências, necessidades e personalização dos consumidores, conseguindo por este meio proporcionar experiências de compras personalizadas e que se alinham com os vários estilos de cada cliente, cada vez mais tecnológico, informado e exigente.
Será decisivo para a consolidação das marcas, a otimização de processos de venda, integração no espaço comercial da compra física e online, uma oferta diversificada de artigos, estratégias de descontos, programas de fidelização, digitalização da compra e facilidade de pagamentos eletrónicos.
Flexibilidade, conveniência, capacidade de inovação, antecipação numa reposta rápida às novas tendências de consumo, comércio físico e online combinados em espaços comuns, sustentabilidade e zero pegada ecológica a par do investimento tecnológico são condições “sine qua non” para as marcas atraírem e fidelizarem os seus clientes de forma a garantir volume de faturação e retorno do investimento, assim como, reforço de popularidade e de status no mercado.
Em conclusão, creio que estes comportamentos são determinantes para o sucesso e desenvolvimento das marcas e do retalho em geral, e numa seleção dos operadores melhores preparados, sobretudo quando vivemos num tempo marcado por grande instabilidade geopolítica internacional e com grande impacto nos mercados que, na pratica redundam na perda de poder de compra dos consumidores.