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Imobiliário industrial e logístico: uma peça central na competitividade económica do país

Postado por BPrime - Property Advisors em 30/10/2025
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Artigo publicado na revista Supply Chain a 29 de outubro de 2025, da autoria de Luis Reis – Head of Industrial & Logistics da B. Prime

Além da passagem do modelo built-to-suit para projetos desenvolvidos de forma especulativa, o mercado imobiliário industrial e logístico em Portugal sofreu uma transformação profunda. “Assistiu-se a uma forte internacionalização com a entrada de fundos e promotores globais, que trouxeram capital, know-how e padrões de qualidade alinhados com os principais mercados europeus”, quem o diz é Luís Reis, Head of Industrial & Logistics da B.Prime. Acrescenta que, paralelamente, verificou-se uma maior concentração em localizações estratégicas, como Lisboa, Porto ou os principais eixos rodoviários e portuários.

Destaca ainda a integração de critérios ESG – com operadores e investidores a privilegiarem armazéns certificados e energeticamente eficientes –, e o desenvolvimento de soluções logísticas de proximidade orientadas para a última milha, espoletadas pelo crescimento do e-commerce. “A institucionalização do
setor tornou os ativos logísticos numa classe de investimento estável e atrativa, aumentando a liquidez do mercado, e elevando os níveis de exigência em termos de qualidade, sustentabilidade e tecnologia. Deixou de ser um segmento secundário do imobiliário para assumir uma peça central na competitividade
económica do país”, afirma. No entanto, indica que o mercado imobiliário e industrial em Portugal enfrenta, atualmente, várias “necessidades críticas”. Defende que a principal é o aumento da oferta moderna, sobretudo em Lisboa e no Porto, onde a procura é maior do que a oferta. Paralelamente, cresce a exigência por soluções de última milha, difíceis de concretizar devido à escassez de terrenos urbanos. “Também a flexibilidade e a rapidez de ocupação são essenciais, assim como a modernização tecnológica
dos armazéns para responder à automação e digitalização.”

Para o futuro deste mercado, Luís Reis espera que, a médio prazo, a expansão de novos projetos especulativos e a incorporação de sustentabilidade e tecnologia deverão equilibrar a oferta e a procura.
Contudo, a longo prazo, o setor deverá ter tendência a consolidar-se como estratégico, “com Portugal a
afirmar-se como hub logístico ibérico e atlântico, e os ativos logísticos como classe de investimento madura.”

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